Taborreli afirma que irá renunciar o cargo de vereador no dia 31 de dezembro
“Eu me encontro em uma situação muito difícil. Fui eleito pelo povo para ser um deputado, um representante de Várzea Grande, mas posso perder a vaga caso o Tribunal Superior Eleitoral venha acolher o recurso de um candidato que foi considerado pela própria Justiça Eleitoral ficha suja. Isso é preocupante e pode trazer prejuízos irreparáveis”, lamentou o vereador.
O deputado estadual diplomado Pery Taborelli (PV) aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que deve se posicionar nos próximos dias sobre o recurso impetrado por Valdir Barranco (PT) com objetivo de garantir o registro da candidatura à Assembleia, a fim de assegurar que assume o mandato em 1º de fevereiro. O julgamento foi adiado devido ao pedido de vistas apresentado pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli.
Segundo Taborelli, tudo o que poderia ter feito, fez e está fazendo. “Acompanho com zelo o processo. Minha concepção jurídica mostra que estamos 100% com o bom direito. Se houver um julgamento justo, o Barranco é inelegível por ter cometido crimes contra o erário público e com dolo. Agora, vamos esperar o julgamento que depende dos ministros do TSE”, disse em entrevista ao Rdnews.
Valdir Barranco, que é ex-prefeito de Nova Bandeirantes, entrou com recurso no TSE para validar os 19.227 votos que estão “congelados” e assumir vaga no Legislativo. Caso tenha êxito, o petista substituirá Taborelli, que obteve 18.526 votos. Com a possível vitória jurídica do petista, o quociente eleitoral será recalculado e a coligação Coragem e Atitude pra Mudar III (PRP, PSC, PSDC, PRB, PV) perderá cadeira no Parlamento para a coligação Amor à Nossa Gente (PT, PMDB, PR, Pros e PC do B).
No Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, Barranco foi considerado ficha-suja e teve a candidatura a deputado estadual indeferida. A decisão foi motivada pela Câmara de Nova Bandeirantes, que reprovou as contas do petista no exercício de 2007. Neste sentido, Taborelli contratou advogado para prestar assistência ao Ministério Público Eleitoral (MPE) na busca pela manutenção da decisão que tornou Barranco inelegível.
Antes do pedido de vistas de Dias Toffolli, a relatora do recurso ordinário, ministra Maria Thereza de Assis Moura, votou pelo não provimento do pedido do petista. A ministra Luciana Lóssio e os ministros Admar Gonzaga, Gilmar Mendes, Rosa Weber e João Otávio Noronha aguardam o voto do presidente do TSE para se posicionarem.
Fonte: RDNews e Cuiabá Tudo na Hora
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